Isso tudo que expliquei ontem sobre o cérebro foi para poder dar continuidade no que acontece conosco quando vivenciamos um sentimento.
Quando estamos diante de uma situação, primeiro ocorre o reconhecimento desse estimulo e em seguida a localização de um significado para ele (tudo dentro do cérebro, é claro) ou a interpretação dele. Em seguida é enviado instrução ao hipotálamo para que injete neuropeptídios na corrente sangüínea, e pronto, aparece a sensação acompanhada de sentimento.
E quando se manifesta o sentimento que vem o X da questão.
Se esse sentimento aparece carregado de significados e de vivencias anteriores é quando ficamos aprisionados neles. É o caso das crenças, dos preconceitos, dos tabus, de modelos arraigados onde entramos em padrão de estimilo-resposta repetidamente sem sair dele. O mesmo acontece em relação aos sentimentos ocultos, enterrados e/ou reprimidos.
O lado bom desse mecanismo moléculas de emoções ligadas a sentimentos é que nos ajudam na sobrevivência, dando nos respostas imediatas quando estamos em alguma situação de perigo.
Viver a vida com sentimentos que podem se transformar em emoções nos dá uma experiência única. Sem amar, temer, odiar...seria muito chato.
Mas não ter controle sobre esses sentimentos que é o problema.
E aí volto aquela questão de viver a vida no piloto-automático ou ser o piloto raciocinando.
E a partir desse funcionamento que vou basear todo meu trabalho junto com você.
E se você quiser me acompanhar nessa jornada para que a cada dia ser o seu próprio piloto , será muito bem vindo.
E por falar nisso, está praticando a respiração baixa?
Voltamos a nos falar amanhã
Elizabeth Giaretta Rocha – Terapeuta Ocupacional
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